Hoje acordei pensando nessa música, que acredito ser uma das bobagens mais deliciosas já lançadas por um artista.
É uma declaração de amor irritantemente inocente, um amontoado de promessas ridículas, impossíveis de serem cumpridas por qualquer pessoa normal.
E eu sou muuuuuuuito normal, assim com o Frejat, autor dessa letra, me parece ser. É aí que eu penso que essa canção não é bobagem coisa nenhuma. Foi cuidadosamente premeditada para mostrar o quanto uma paixão te desconcerta e te faz dizer um tanto de bobagens, que serão esquecidas 5 minutos depois (por ambos... a não ser que a pessoa que ouviu as bobagens seja muito otária e possessiva, tipo "contabilista de emoções").
Eu costumo ser cuidadoso até demais com o que digo e faço, mas quando ouço uma canção assim, penso que deveria ser mais inconsequente. Dizer o que não cumprirei, não pensar duas vezes, mentir a dar com o pau, ser generoso e ser mau nas horas erradas e, claro, não arcar com as consequências de porra nenhuma!
Sei que é difícil negar sua própria natureza aos 28 anos de idade, mas pensar nessa hipótese faz o mundo parecer menos pesado.
...e vai dizer que não é a coisa mais fofa...
rsrs
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segunda-feira, 16 de julho de 2007
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Um comentário:
Bela escolha: uma das minhas músicas preferidas!
E, completando o seu raciocínio, também seria maravilhoso ouvir alguém cantar no seu ouvido esse monte de bobagens...
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