quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Rusted wheel. Planted still.

É desnecessário dizer que eu ando sacudo.
Esse blog, assim como alguns outros prazeres bobos, têm sido as minhas únicas fontes de alegria ultimamente. Então, se não tô dando atenção a ele, é porque algo sério tá acontecendo.

Bem, o fato é que depois de uma série de acontecimentos chatos (todas as modalidades possíveis de chatice) que culminaram numa crise de asma quase fatal me fizeram dar uma pausa.

Nem sei se é uma pausa necessária. Quem sabe eu só esteja usando isso de pretexto pra reforçar um sentimento que já tenho faz tempo, que é o de não estar satisfeito com praticamente nada (e não suporto ser repreendido por não fazer questão de esconder isso com um sorriso idiota).

Ando sim de saco cheio de tudo que existe à minha volta e não funciona.
Ando de saco cheio da mesma conversinha de sempre.
Ando de saco cheio de comida ruim.
Ando de saco cheio desse frio do caralho, e da preguiça que ele dá.
Ando de saco cheio de trânsito.
Ando de saco cheio de bagunça.
Ando de saco cheio de noticiários inúteis.
Ando de saco cheio de praticamente tudo.
Ainda bem que tenho alguém que gosta de mim (e a recíproca é muito verdadeira!).

Eu estou sim no fundo do poço, e o pior de tudo é que sinto confortável! Não é o fim? rsrsrsrsrs

Se quiser um post mais alegre, procure um post mais alegre.
Se não quiser, continue.

E, mesmo que não quiser compartilhar da minha dor (ela é só minha, e eu sou ciumento! rsrs), feche os olhos e ouça essa música, linda de morrer.
Não é triste, só introspectiva e viajante, não tenha medo.

Gostou?
Veja a letra
Compre o disco

Um comentário:

Bárbara Espínola disse...
Este comentário foi removido pelo autor.